Suplicy: entenda uso da cannabis medicinal no tratamento de Parkinson Ouvir 19 de setembro de 2023 O deputado estadual e ex-senador Eduardo Suplicy (PT) recebeu o diagnóstico da doença de Parkinson no final do ano passado. Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o político compartilhou que sofre com sintomas iniciais da condição. No atual estágio, o político contou que sente tremores nas mãos e desconfortos musculares na perna esquerda. Em fevereiro, Suplicy começou a tomar um remédio à base de cannabis como parte do tratamento para controlar os sintomas do Parkinson. Leia também São Paulo Diagnosticado com Parkinson, Suplicy faz tratamento com cannabis Brasil EUA: cannabis medicinal leva família do Brasil a faturar até US$ 20 mi Saúde Autismo: extrato de cannabis adaptado melhora tratamento, diz estudo Brasil Prefeito de Balneário Camboriú (SC) veta cannabis medicinal no SUS Segundo a médica Paula Vinha, integrante da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinóide (APMC), é possível conseguir formulações à base de cannabis que estimulem a produção de dopamina, o hormônio cuja falta é associada ao desenvolvimento do Parkinson. “Sabemos que o Parkinson está ligado à redução do neurotransmissor dopamina no corpo do paciente. Os componentes da cannabis (CBD e THC), por sua vez, são capazes de melhorar os níveis do hormônio, minimizando os sintoma e diminuindo a progressão da doença”, explica Paula. Efeito protetor para os neurônios A médica acrescenta que a medicação à base de cannabis pode melhorar a qualidade de vida do paciente com Parkinson, pois promove maior equilíbrio do sistema endocanabinoide do corpo, esse sistema ajuda a regular e a modular as emoções, a sensação de dor e a reação a processos inflamatórios, entre outros. “Por ter função neuroprotetora, a cannabis desacelera o avanço do Parkinson e diminui tremores e rigidez. O tratamento tem por objetivo dar funcionalidade e qualidade de vida ao paciente, bem como impedir a progressão da doença”, afirma a especialista. Cópia de 3 Cards_Galeria_de_Fotos (34) O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros Getty Images ***Idosos e computador É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais Getty Images ***medicos Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes Divulgação ***elderly-g73b917f75_640 O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos Pixabay ***man-g7d8f2f940_640 Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição Pixabay ***woman-gd073167b3_640 O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais Pixabay ***question-gd12ddc75a_640 As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem Pixabay ***patient-ge7e79da2d_640 A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil Pixabay ***hands-gda2519f21_640 Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas Pixabay ***eye-g91c3cc572_640 Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência Pixabay ***idosos-agencia-brasil Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência Agência Brasil ***elderly-couple-g5e4cbfe5e_640 Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo Pixabay ***281948-veja-x-cuidados-importantes-com-a-saude-bucal-dos-idosos-768×512 Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência Reprodução ***man-g2ef0736cd_640 Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas Pixabay ***ball-g8627c1d0f_640 Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização Pixabay Voltar Progredir 0 Pesquisas científicas Em pesquisas científicas tanto o CBD como o THC se mostraram promissores em recuperar parcialmente neurônios perdidos para o Parkinson, impedindo ou retardando a progressão da condição. Entre os benefícios, percebeu-se a diminuição dos tremores e da rigidez, além de consequências comuns da condição médica, como a ansiedade e os transtornos do sono. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Células-tronco: o que são, tipos e para que servem? 23 de março de 2024 No mundo da biologia e da medicina, um dos campos mais fascinantes e promissores é o estudo das células-tronco. Essas pequenas unidades fundamentais têm despertado grande interesse devido ao seu potencial de transformação e aplicação em diversas áreas, desde a regeneração de tecidos até a cura de doenças graves. Vamos… Read More
Saiba como proteger as crianças das infecções de ouvido no inverno 27 de junho de 2024 Além das doenças respiratórias, outras doenças se tornam mais comuns no inverno. É o caso, por exemplo, da infecção de ouvido, que atinge principalmente crianças. Também conhecida como otite média, a condição é mais comum na estação porque é um período que aumenta muito o índice das gripes e dos… Read More
Notícias Covid: saiba mais sobre a JN.1, nova subvariante que circula no Brasil 7 de dezembro de 2023 O aumento de casos de uma nova subvariante do coronavírus no Brasil fez com que o Ministério da Saúde recomendasse, nessa quarta-feira (6/12), que as pessoas com mais de 60 anos e as imunossuprimidas tomem uma nova dose de reforço da vacina bivalente para aumentar a imunidade contra a Covid-19…. Read More