Vacinação contra Covid aumentou a longevidade global, mostra estudo Ouvir 30 de julho de 2025 Uma pesquisa abrangente, liderada por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, quantificou de uma nova maneira o impacto global da vacinação contra a Covid-19. Depois de analisar o período de 2020 a 2024, os pesquisadores concluíram que os imunizantes foram responsáveis por adicionar um total de 14,8 milhões de anos de vida em 185 países e territórios. Ao usar a métrica “anos de vida adicionados”, os pesquisadores não contaram apenas o número de mortes que foram evitadas, mas também levaram em conta a idade em que esses óbitos foram prevenidos. Salvar a vida de uma pessoa de 30 anos, por exemplo, representa muito mais “anos de vida adicionado” para a sociedade do que salvar a vida de alguém com 80 anos. Os resultados do estudo foram publicados na sexta-feira (25/7), na revista científica Jama Health Forum. Sintomas da Covid Os sinais originais da Covid-19, como perda de olfato, mudaram muito desde o início do período pandêmico. Atualmente, os sintomas mais comuns são muito semelhantes com os de uma gripe: coriza, tosse e dores de cabeça e garganta lideram a lista de relatos dos pacientes. A principal diferença para a gripe é que a presença de febre, em casos leves de Covid-19, é rara. Pessoas infectadas com variantes derivadas da JN.1 também têm relatado, entre os principais sintomas, a insônia e uma sensação de preocupação e ansiedade. O cálculo feito usou como base o número de doses de vacina necessárias para evitar uma morte e salvar um ano de vida, dividindo os benefícios estimados pelo número total de 13,64 milhões de doses de vacina aplicadas em todo o mundo. Essa abordagem oferece uma visão mais completa do impacto da vacinação na preservação da longevidade da população. O benefício geral corresponde a uma morte evitada a cada 5,4 mil doses de vacina e 1 ano de vida salvo a cada 900 doses de vacina. 7 imagensFechar modal.1 de 7 Entre todas as pessoas infectadas pelo novo coronavírus, aproximadamente 80% têm casos leves de Covid-19. Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, a maioria dos pacientes não precisa de internação hospitalar e se recupera completamente sem nenhum tratamento específico para a doença Freepik2 de 7 A orientação é que pessoas diagnosticadas com o vírus consultem o médico para saber qual o tratamento adequado e se há necessidade de internação. Caso o paciente não precise ser hospitalizado, ele pode se tratar em casa Pixabay 3 de 7 O tratamento para casos leves de Covid-19 recomendado é similar ao de outras infecções respiratórias causadas por vírus, como a gripe. O médico também pode prescrever remédios para alívio dos sintomas e indicar o isolamento Pixabay4 de 7 Alivie os sintomas: quando a febre ou outro sintoma leve se tornar um incômodo maior, o ideal é tomar um analgésico ou antitérmico de costume Pixabay 5 de 7 Hidrate-se: além dos remédios, estar bem hidratado é fundamental quando o corpo está lutando contra infecções. Nós transpiramos mais quando temos febre e precisamos repor o líquido perdido para que não haja desidratação Pixabay6 de 7 Descanse: ao dar ao corpo bastante tempo para descansar, você ajudará o sistema imunológico a ter a energia que precisa para trabalhar na luta contra o vírus. Uma boa noite de sono e cochilos durante o dia ajudam o corpo a se recuperar mais rápido Pixabay7 de 7 Tenha uma boa alimentação: o nosso organismo precisa de energia para combater as infecções, por isso é tão importante ter uma dieta saudável, rica em vitaminas, minerais e fibras. Na falta de apetite ou dor de garganta, aposte em vitaminas e suplementos líquidos, como o whey protein Pixabay O estudo também joga luz sobre uma forte desigualdade. A maioria dos anos de vida ganhos se concentra em países de renda alta e média-alta. Isso evidencia que as nações mais pobres, com menor acesso aos imunizantes, tiveram um benefício significativamente limitado, e o potencial total das vacinas não foi alcançado devido às barreiras na distribuição das doses. Os autores da pesquisa concluem que, embora a vacinação contra a Covid-19 tenha gerado benefícios substanciais para a saúde global, as desigualdades limitaram drasticamente esses ganhos. A pesquisa reforça a importância de uma distribuição mais justa de recursos de saúde em futuras pandemias para maximizar o impacto de intervenções que salvam vidas. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Fim das bulas impressas? Entenda polêmica que será votada pela Anvisa 7 de julho de 2024 Com letras miúdas e papel dobradinho, as bulas de papel são parte tradicional dos medicamentos. Basta abrir uma caixa para encontrar o documento, que traz informações importantes sobre como utilizar o remédio, efeitos colaterais e interações medicamentosas, entre outros dados essenciais. Porém, em um Brasil cada vez mais conectado, onde… Read More
Nova diretriz muda tratamento da obesidade e foca no risco cardíaco 19 de setembro de 2025 A obesidade, mais do que um fator de risco, é uma doença diretamente ligada ao desenvolvimento de complicações metabólicas e cardiovasculares. Reconhecendo essa realidade, cinco sociedades médicas brasileiras lançaram nesta sexta-feira (19/9) a primeira diretriz nacional voltada ao tratamento da obesidade e à prevenção de doenças do coração. Idealizado pela… Read More
Quais são os riscos da hipertensão para a saúde vascular 26 de abril de 2025 Em 26 de abril é celebrado o Dia Nacional de Combate à Hipertensão. A pressão alta — como também é chamada — costuma não apresentar sintomas evidentes, tornando-se ainda mais perigosa. Por isso, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular — Regional São Paulo (SBACV-SP) chama a atenção… Read More