Parkinson: quais são os primeiros sinais da doença que acomete Suplicy Ouvir 19 de setembro de 2023 O deputado estadual e ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi diagnosticado com a doença de Parkinson no fim do ano passado. O petista revelou à colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, que a doença está na fase inicial. Ele sente tremores nas mãos e dores musculares na perna esquerda, e vem se tratando, desde fevereiro, com cannabis medicinal. Conhecida pelos tremores involuntários, a doença de Parkinson afeta a habilidade cerebral de controlar os movimentos do corpo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição atinge 1% da população mundial acima de 65 anos e, no Brasil, esse grupo estimado é de 200 mil pessoas. Leia também São Paulo Diagnosticado com Parkinson, Suplicy faz tratamento com cannabis Saúde Problemas intestinais podem ser indicativo de Parkinson, aponta estudo Saúde Exercícios físicos podem amenizar dores do Parkinson, aponta pesquisa Saúde Parkinson ou tremor essencial? Saiba qual a diferença entre as doenças O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer. As causas da condição ainda são desconhecidas, mas a hipótese mais provável é que ela surja a partir de uma interação de fatores genéticos e ambientais. A doença se manifesta após a degeneração das células situadas em uma região do cérebro chamada substância negra. As células localizadas nessa região produzem o hormônio dopamina, que ajuda a conduzir as correntes nervosas ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os tremores involuntários e outros sintomas. Cópia de 3 Cards_Galeria_de_Fotos (34) O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros Getty Images ***Idosos e computador É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais Getty Images ***medicos Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes Divulgação ***elderly-g73b917f75_640 O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos Pixabay ***man-g7d8f2f940_640 Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição Pixabay ***woman-gd073167b3_640 O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais Pixabay ***question-gd12ddc75a_640 As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem Pixabay ***patient-ge7e79da2d_640 A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil Pixabay ***hands-gda2519f21_640 Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas Pixabay ***eye-g91c3cc572_640 Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência Pixabay ***idosos-agencia-brasil Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência Agência Brasil ***elderly-couple-g5e4cbfe5e_640 Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo Pixabay ***281948-veja-x-cuidados-importantes-com-a-saude-bucal-dos-idosos-768×512 Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência Reprodução ***man-g2ef0736cd_640 Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas Pixabay ***ball-g8627c1d0f_640 Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização Pixabay Voltar Progredir 0 Sintomas mais comuns da doença A progressão do Parkinson é muito variável e desigual entre os pacientes. Em geral, a doença possui um curso vagaroso, regular e sem mudanças rápidas ou dramáticas. Os sintomas mais comuns são tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos, alterações na fala e instabilidade postural. A Associação Brasil Parkinson (ABP), entidade sem fins lucrativos criada em 1985 para atender portadores da doença, alerta que, além dos sintomas clássicos, os primeiros sinais da condição podem aparecer cerca de 10 a 15 anos antes da doença se instalar e, em alguns casos, mascaram o diagnóstico da doença, pois não afetam a condição motora. Sinais relacionados ao Parkinson Esses sinais podem indicar o início da doença antes que os sintomas específicos surjam. São eles: Intestino preso; Perda de olfato; Sono agitado; Dor muscular; Sensação de tontura ao levantar; Tristeza e desânimo; Prejuízo na concentração; Redução da expressão facial; Alteração na escrita; Dificuldade de se movimentar; Redução da oscilação dos braços durante a marcha. Tratamento controla sintomas O Parkinson não tem cura, porém, pode e deve ser tratado — além de combater os sintomas, é possível retardar o seu progresso. Para isso, são usados medicamentos aliados à prática de fisioterapia, terapia ocupacional e atividade física. A cirurgia pode ser necessária em alguns casos. Suplicy afirmou que está tomando um remédio à base de cannabis e que a medicação está ajudando a lidar com os sintomas da doença. Siga a editoria de Saúde do Metrópoles no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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