Capacidade de enxergar cores é influenciada por cheiros, diz estudo Ouvir 6 de outubro de 2023 Uma investigação científica mostrou que a capacidade de uma pessoa enxergar cores está atrelada aos cheiros presentes no local onde ela está. Embora os cinco sentidos do corpo humano (tato, paladar, visão, olfato e audição) sejam em geral entendidos como instâncias separadas, as pesquisas mais recentes têm apontado que há uma correlação entre eles. Leia também Saúde Daltônico come cogumelos alucinógenos e consegue distinguir cores Saúde Alzheimer pode ter como sintoma uma mudança no olfato, diz estudo Saúde Covid: cientistas descobrem por que perda de olfato persiste Decoração Tons terrosos: saiba como utilizar essa paleta de cores na decoração Um estudo publicado em setembro na Frontiers in Psychology mostrou que o corpo faz uma integração sensorial em que o desempenho de cada um dos sentidos afeta os outros. Segundo o trabalho, a capacidade de enxergar uma diversidade maior de cores está associada à capacidade de sentir cheiros. Cheiros podem alterar a percepção que temos das cores Como foi feita a pesquisa? Comandada por psiquiatras da universidade de Liverpool, na Inglaterra, os testes foram feitos com 24 voluntários, com idades entre 20 e 57 anos. Eles ficavam diante de uma tela na qual apareciam cores de diferentes tonalidades. No ambiente, eram aplicados perfumes diversos. Caramelo, cereja, café, limão e hortelã foram alguns dos cheiros aplicados. “Em um estudo anterior, mostramos que o odor de caramelo comumente constitui uma associação que permite ver melhor o marrom escuro e o amarelo, assim como o café com marrom escuro e vermelho, cereja com rosa, vermelho e roxo, hortelã com verde e azul, e limão com amarelo, verde e rosa”, explicou o professor Ryan Ward, autor principal do estudo em comunciado à imprensa. Para comprovar essa hipótese, os participantes tinham controles que deveriam ajustar até um tom de cinza médio, que haviam visto anteriormente. Os cheiros alteraram a percepção de cores nos 24 voluntários Ao serem expostos aos cheiros, eles passaram a identificar o cinza de maneira errada. No caso do café, por exemplo, o tom escolhido por eles era mais amarronzado. Ao sentir o cheiro de caramelo, eles escolhuam um cinza mais azulado que o original. Apenas o cheiro de hortelã não provocava tanta modificação. Os pesquisadores pretendem seguir investigando para testar as combinações de cores com outros cheiros. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Pesquisa projeta aumento de 112% de casos de Parkinson até 2050 26 de abril de 2025 O principal fator de risco para o Parkinson continua sendo o envelhecimento, mas a doença já é vista em todas as idades, sendo cada vez mais comum o chamado Parkinson precoce. É o que diz a neurologista Flávia Rolim, do Departamento Científico de Transtornos do Movimento da Associação Brasileira de… Read More
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