ChatGPT acerta diagnóstico de criança após ela passar por 17 médicos Ouvir 13 de setembro de 2023 O menino americano Alex, de 7 anos, viveu quase metade de sua vida com dores crônicas. Ele passou por 17 médicos em busca de seu diagnóstico, mas a resposta que a família tanto esperava só veio pelo ChatGPT. O ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial de acesso livre que gera textos a partir de inúmeras fontes da internet. O programa computacional encontrou a origem do problema da criança: ele tinha duas malformações de nascença, a espinha bífida e a síndrome da medula ancorada. Leia também Claudia Meireles ChatGPT no lugar de terapia? Psicóloga lista os perigos dessa prática Claudia Meireles ChatGPT pode elaborar suas dietas? Especialista responde Saúde ChatGPT ou consulta médica virtual? Estudo avalia qual responde melhor Negócios Bard, o “ChatGPT do Google”, chega ao Brasil e à União Europeia A síndrome da medula ancorada ocorre em cerca de 20% das crianças com espinha bífida. As duas condições impedem a medula de crescer junto com a criança. ChatGPT usado na medicina Os sintomas mais comuns da síndrome da medula ancorada são visuais e ocorrem na parte debaixo das costas, com manchas, covinhas e protuberâncias. Em Alex, entretanto, os primeiros sinais a aparecerem foram secundários, com as dores nas pernas como principal sinal. A surpresa da família foi que, ao incluir os sintomas no ChatGPT, o diagnóstico apareceu imediatamente. Não é inédito que o programa ajude pacientes. Uma pesquisa feita com médicos pedindo para avaliar diagnósticos de humanos e do ChatGPT mostou que, em 80% dos casos, sem saber que avaliavam um texto gerado por computador, os médicos classificaram as informações como de melhor qualidade. Segundo eles, eram mais claras, completas e empáticas. ChatGPT tem sido usado para recomendação nutricional, de treinos de musculação e até por médicos O tratamento de Alex Alex tinha dores crônicas constantes, tendo que tomar analgésicos diariamente. Também passava por acessos de raiva, arrastava os pés ao caminhar e sentia fortes dores de cabeça. A criança também sofria com problemas de crescimento. Foi só com a recomendação do programa que a mãe do menino buscou um neurologista para avaliar a criança. O paciente já havia passado por dentistas, ortopedistas e pediatras sem sair com um diagnóstico definitivo. O tratamento da condição é feito com uma correção cirúrgica da malformação da espinha e o rearranjo dos músculos atrofiados. Em cerca de 20% dos casos, é necessário fazer outras cirurgias corretoras ao longo da vida. Alex fez sua primeira cirurgia há dois meses e se recuperou bem do procedimento. Siga a editoria de Saúde do Metrópoles no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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