Menino de 13 anos é primeira criança curada de câncer raro e agressivo Ouvir 14 de fevereiro de 2024 Um menino belga de 13 anos diagnosticado com glioma do tronco cerebral tornou-se a primeira criança do mundo a ser curada da doença. Ele participou de um estudo clínico sobre potenciais medicamentos para tratar a condição. O câncer, também conhecido como glioma pontino intrínseco difuso (DIPG), é um tipo raro de tumor cerebral, particularmente agressivo. Ele acomete principalmente crianças com idades entre 4 a 6 anos, mas também pode ocorrer em adultos. A maioria das crianças diagnosticadas com DIPG não vive um ano após o diagnóstico. Um estudo recente mostrou que apenas 10% delas sobrevivem dois anos depois dos primeiros sintomas. Leia também Saúde Praticar atividade física reduz dores em pessoas recuperadas do câncer Saúde Retinoblastoma: entenda como detectar câncer comum em crianças É o bicho! Menina é diagnosticada com câncer raro graças à ajuda do cachorro Saúde Câncer adrenal infantil: sinais podem ser confundidos com puberdade Lucas recebeu o diagnóstico de câncer aos 6 anos de idade. Naquela época, não havia histórico de pacientes curados da doença. Tratamento do câncer Dispostos a tentar uma nova abordagem de tratamento, Lucas e a família viajaram da Bélgica para a França para participar do ensaio clínico Biomede, que testa potenciais medicamentos para o glioma pontino intrínseco difuso. O oncologista Jacques Grill, chefe do programa de tumores cerebrais do centro de câncer Gustave Roussy, em Paris, conta que a criança respondeu bem ao uso do medicamento Everolimus desde o início. O remédio é uma molécula que age no interior das células do tumor. Exames de ressonância magnética mostraram o tumor desaparecer completamente ainda nos primeiros meses de uso da medicação, mas o tratamento só foi interrompido há um ano e meio. Outras sete crianças participantes do mesmo estudo sobreviveram anos após o diagnóstico, mas apenas o tumor de Lucas desapareceu completamente. “Não conheço nenhum outro caso como ele no mundo”, disse Grill. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (1) Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para cada ano do triénio 2020/2022 serão registrados cerca de 625 mil casos da doença no Brasil Science Photo Library – STEVE GSCHMEISSNER, Getty Images ***foto-pessoa-sendo-examinada-por-suspeita-de-cancer-de-pele Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapia miriam-doerr/istock ***foto-mulher-sem-blusa-com-simbolo-contra-o-cancer-de-mama O câncer de mama é causado pela multiplicação descontrolada de células na mama. Apesar de ser comum em mulheres, a enfermidade também pode acometer homens. Entre os sintomas da doença estão: dor na região da mama, nódulo endurecido, vermelhidão, inchaço e secreção sanguinolenta. O tratamento envolve cirurgia para retirada da mama, quimio, radioterapia e hormonioterapia SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images ***foto-pessoa-segurando-simbolo-representando-luta-contra-cancer-de-prostata Mais frequente em homens, o câncer de próstata apresenta os seguintes sintomas: sangue na urina, dificuldade em urinar, necessidade de urinar várias vezes ao dia e a demora em começar e terminar de urinar. Cirurgia e radioterapia estão entre os tratamentos da doença Getty Images ***foto-mulher-segurando-garganta Embora possa estar relacionado com hipertireoidismo, tabagismo, alterações dos hormônios sexuais e diabetes, por exemplo, o câncer de tireoide ainda não é bem compreendido por especialistas. Apesar disso, tratamentos contra a doença envolvem terapia hormonal, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia, dependendo do caso getty images ***especial-cancer-no-pulmao.jpg O câncer de pulmão é um dos tipos com maior incidência no Brasil. Relacionado ao uso ou exposição prolongada ao tabagismo, tem como principais sintomas a falta de ar, dores no peito, pneumonia recorrente, bronquite, escarro com sangue e tosse frequente. A doença é tratada com quimioterapia, radioterapia ou/e cirurgia BSIP / getty images ***foto-oferecendo-cigarro-e-outro-negando No Brasil, o carcinoma epidermoide escamoso tem a maior incidência entre os canceres de estômago. Os tratamentos envolvem cirurgia ou radioterapia e quimioterapia iStock ***foto-homem-deitado-com-parte-do-tronco-vermelho.jpg O câncer de estômago é diagnosticado após a identificação de tumores malignos espalhados pelo órgão e que podem aparecer como úlceras. Relacionado à infecções causadas por Helicobacter Pylori, pela presença de úlceras e de gastrite crônica não cuidada, por exemplo, a doença pode causar vômito com sangue ou sangue nas fezes, dor na barriga frequente e azia constante Smith Collection/Gado/ Getty Images ***Desenho-útero-com-focos-do-cancer-no-colo-do-útero O câncer de colo de útero tem como sintomas sangramento vaginal intermitente, dor abdominal relacionada a queixas intestinais ou urinárias e secreção vaginal anormal. O tratamento envolve quimio, radioterapia e cirurgia Science Photo Library/GettyImages ***foto-dentista-consultanso-boca-paciente O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapia Pexels Voltar Progredir 0 Os médicos ainda não sabem exatamente porque algumas crianças respondem melhor ao medicamento do que outras. Eles suspeitam que tenha relação com “particularidades biológicas” e individuais dos tumores. “O tumor de Lucas tinha uma mutação extremamente rara que acreditamos ter tornado as células muito mais sensíveis ao medicamento”, considera Grill. Embora os pesquisadores estejam entusiasmados com a nova pista para o tratamento do glioma pontino intrínseco difuso, eles reconhecem que o tratamento ainda é uma opção distante para os pacientes. “Em média, leva de 10 a 15 anos desde que um medicamento experimental se torne uma droga aprovada – é um processo longo e demorado”, disse Grill à AFP. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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