Marcadores encontrados na urina podem ajudar no diagnóstico do autismo Ouvir 3 de abril de 2024 Biomarcadores encontrados em amostras de urina de pessoas com transtorno do espectro do autismo (TEA) podem auxiliar no desenvolvimento de métodos complementares de diagnóstico e acompanhamento do quadro. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto Butantan. Em um artigo publicado no Biomarkers Journal, em abril de 2023, os cientistas registraram diferenças encontradas na concentração total de proteínas e aminoácidos presentes na urina de indivíduos com autismo e de pessoas sem o transtorno. Leia também Saúde Masking: o que é a camuflagem do autismo e como atrapalha diagnóstico Saúde Dia do autismo: entenda os critérios de diagnóstico Esportes São Paulo lança linha de produtos para pessoas com autismo Vida & Estilo A importância de cuidar da saúde mental de pais de filhos com autismo Diferentes abordagens têm sido estudadas para facilitar o diagnóstico do autismo e para entender a evolução dos pacientes. De acordo com os autores do estudo, liderado pela pesquisadora Nádia Isaac da Silva, uma das vantagens de trabalhar com biomarcadores na urina é a facilidade da coleta, que pode ser feita em casa pelos próprios pais ou indivíduos. Alterações na urina de pessoas com autismo Os cientistas analisaram amostras de 44 crianças com idades entre 3 e 10 anos. Vinte e duas delas tinham o diagnóstico de transtorno do espectro do autismo e as demais, 22 crianças, eram neurotípicas. Os testes apontaram alterações nas quantidades dos aminoácidos arginina, glicina, leucina, treonina, ácido aspártico, alanina, histidina e tirosina na urina das crianças com autismo. De acordo com os pesquisadores, os níveis diferenciados podem estar relacionados a sinais observados em pessoas com TEA. Por exemplo, durante a formação do feto ou no período pós-natal, quando os receptores de neurotransmissores estão em desenvolvimento, o desequilíbrio de aminoácidos pode tornar o cérebro vulnerável à superestimulação. Outra hipótese é que as alterações levem ao desenvolvimento de comorbidades, como transtornos gastrointestinais. 1-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 2-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 3-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 4-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 5-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 6-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 7-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 8-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 9-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles Voltar Progredir 0 De acordo com o pesquisador Ivo Lebrun, do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Butantan, o desequilíbrio da microbiota intestinal é uma característica recorrente nos pacientes com autismo, que leva à inflamação do sistema digestivo. Isso faz com que alguns alimentos, como derivados do leite e produtos com glúten, em geral, não sejam bem tolerados por eles. “O autismo é um espectro de alta complexidade, influenciado por vários fatores. Da mesma forma, o seu acompanhamento deve ser multidisciplinar: terapias comportamentais, psicoterapia e nutrição, por exemplo, são práticas que visam a melhoria e controle do quadro”, afirmou o pesquisador, em comunicado à imprensa. (Com informações da Agência Fapesp) Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Fuja deles! Saiba quais são os alimentos com potencial cancerígeno 16 de outubro de 2023 A má alimentação é responsável por cerca de 20% dos casos de câncer no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Portanto, consumir alimentos de origem vegetal como frutas, verduras, legumes, cereais integrais e grãos pode ajudar a evitar a doença. Pensando nisso, a nutricionista Juliana Vieira… Read More
Queimadas: entenda qual o impacto da fumaça na sua saúde 17 de setembro de 2024 Nas últimas semanas, diversas regiões do país sofreram com focos de queimadas. O cenário não é novo, já que nesta época do ano, devido à escassez das chuvas, esse fenômeno é muito comum. Porém, em especial neste ano, além do tempo seco e da baixa umidade do ar, os focos… Read More
Transplante capilar feminino: veja para quem é indicado e como fazer 28 de março de 2024 Embora seja uma questão geralmente associada ao universo masculino, as mulheres também podem desenvolver alopecia. Nelas, costuma ocorrer a rarefação capilar, em que o cabelo fica ralo e surgem buracos no couro cabeludo. O transplante vem sendo cada vez mais sendo procurado como uma solução. Esse procedimento, antes associado principalmente… Read More