Dormir não acelera eliminação de toxinas cerebrais, sugere estudo Ouvir 13 de maio de 2024 Dormir sempre foi considerado crucial para a limpeza e descanso do cérebro, mas um novo estudo desafia essa ideia. Pesquisadores britânicos descobriram que tanto o sono quanto a anestesia diminuíram drasticamente a eliminação de metabólicos e toxinas cerebrais. O estudo, publicado na revista Nature nesta segunda (13/5), diz que a depuração cerebral é marcadamente reduzida durante o sono e a anestesia. Estar acordado, ativo e fazer exercícios pode limpar o cérebro de forma mais rápida e eficiente. Leia também Saúde Estudo mostra associação entre exercícios e volume do cérebro Saúde Estudo encontra mudanças no cérebro de pessoas que cometeram suicídio Saúde Cérebro é capaz de compensar o declínio cognitivo da idade, diz estudo Saúde Cérebro leva até sete meses para reparar efeitos do álcool, diz estudo Dormir não “limpa” o cérebro No experimento realizado em ratos, os cientistas usaram um corante fluorescente para rastrear a rapidez com que ele se movia de uma área do cérebro para outra antes de ser finalmente eliminado. A equipe do Instituto de Pesquisa de Demência do Reino Unido, do Imperial College London, viu que o movimento do fluido era reduzido durante o sono e sob anestesia. A análise revelou que a eliminação do corante foi reduzida em cerca de 30% quando os ratos estavam dormindo e em 50% nos animais que estavam sob anestesia, em comparação com camundongos que foram mantidos acordados. Pesquisas anteriores sugeriram que o sono é importante para prevenir a demência, pois seria durante esse período que as proteínas tóxicas são eliminadas do cérebro. “O campo tem estado muito focado na ideia de depuração como uma das principais razões pelas quais dormimos, e ficamos muito surpresos ao observar o oposto em nossos resultados”, afirma o co-autor do estudo, Nick Franks, professor de biofísica e anestesia no Imperial College London, em entrevista ao Daily Mail. Os pesquisadores também disseram que o tamanho das moléculas pode afetar a rapidez com que certas toxinas se movem no cérebro, e como alguns compostos são eliminados através de diferentes sistemas. “Até agora, não sabemos o que retarda a remoção de moléculas do cérebro. O próximo passo da nossa investigação será tentar compreender por que isto ocorre”, acrescenta Franks. O outro co-autor da pesquisa, o diretor interino do centro do Instituto de Pesquisa em Demência no Reino Unido (UKDRI), Bill Wisden, explica que existem muitas teorias sobre por que dormimos e, embora a eliminação de toxinas possa não ser a razão principal, não se pode contestar que o sono é importante. “Também demonstramos no nosso estudo que a depuração cerebral é altamente eficiente durante o estado de vigília. Em geral, estar acordado, ativo e fazer exercícios pode limpar o cérebro de toxinas com mais eficiência”, completa. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Oftalmologistas dizem quais substâncias evitar em pomadas para cabelo 30 de dezembro de 2023 O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) emitiu, nessa sexta-feira (29/12), um alerta à população sobre a importância de evitar o uso de algumas pomadas modeladoras para cabelos. Os produtos voltaram a chamar atenção na última semana, após o número de pacientes com complicações oculares ter aumentado muito no Rio de… Read More
Notícias Praticar hobby pode proteger saúde mental de idosos, diz estudo 12 de setembro de 2023 Ter um hobby como passatempo é importante em qualquer fase da vida. Uma pesquisa britânica publicada nessa segunda (11/9) mostra que o hábito é especialmente importante para proteger a saúde mental de pessoas acima dos 65 anos. Segundo o estudo, liderado pela University College London (UCL) e publicado na revista… Read More
Notícias Mulher morre de câncer após ter sintoma confundido com Covid longa 11 de outubro de 2023 Uma enfermeira inglesa morreu aos 35 anos após os médicos confundirem seus sintomas de câncer com os de um quadro de Covid longa. Brogan Williams, de Wolverhampton, na Inglaterra, estava em remissão de um câncer de mama desde 2019. E há dois anos, voltou a sentir dores no peito. Ao… Read More