Substância derivada do veneno de peixe pode ser eficaz contra asma Ouvir 24 de agosto de 2023 A asma é uma doença crônica caracterizada pela dificuldade de respirar. O tratamento consiste apenas em melhorar a qualidade de vida do paciente por meio do controle dos sintomas e do aprimoramento da capacidade pulmonar. Um estudo liderado por pesquisadoras do Laboratório de Toxinologia Aplicada (Leta), do Instituto Butantan, identificou que o peptídeo patenteado TnP, pode ser um valioso aliado no tratamento da doença A substância é obtida em laboratório a partir do veneno do peixe niquim, uma espécie comum no Nordeste brasileiro, que pode ser encontrado tanto na água doce como na salgada. Mais sobre o assunto Saúde Asma: exercício físico pode ajudar a controlar condição Saúde Asma pode matar? Médico explica as complicações causadas pela doença Saúde Saiba os 5 principais gatilhos para crises de asma Saúde Sexo pode desencadear crises de asma, dizem especialistas Divulgada na revista Cells, a pesquisa comparou três grupos de animais com asma: os tratados com TnP; os tratados com dexametasona (remédio convencional para a doença), e os sem tratamento. Os resultados mostraram que a medicação com TnP reduziu o número de células responsáveis pela inflamação em mais de 75%, eficácia semelhante a da dexametasona. Além disso, a medicação com TnP não provocou efeitos colaterais – diferente das terapias convencionais, que podem causar taquicardia, agitação, dor de cabeça e tremores musculares. A pesquisadora Mônica Lopes-Ferreira, responsável pelo estudo, explica que a pesquisa começou com a identificação de peptídeos no veneno do peixe. “Nós submetemos o veneno do peixe a uma cromatografia para identificar peptídeos e testamos várias moléculas. Essas toxinas provocam dor, edema, necrose. Até que chegamos a uma fração de peptídeos que não causava nenhuma ação danosa e isso nos chamou atenção. Esse tipo de descoberta é o outro lado da moeda”, explica Mônica. Produzidos em laboratório O passo seguinte foi fazer o sequenciamento da proteína para identificação da sua estrutura e, posterior, reprodução em laboratório – desta maneira, as pesquisadoras deixaram de depender da extração do veneno do peixe e passaram a testar moléculas sintéticas. Em pesquisa anterior, publicada na revista PLOS One, elas mostraram que a molécula tem potencial contra a esclerose múltipla, atrasando o aparecimento de sintomas e reduzindo a gravidade da doença em camundongos. A próxima etapa será avaliar proteína como tratamento de doenças oculares. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Notícias
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