Ganhar peso depois dos 40 aumenta risco de morte precoce, diz estudo Ouvir 25 de agosto de 2023 Um estudo apresentado nesta sexta-feira (25/8), no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Amsterdã, afirma que o ganho de peso na meia-idade pode aumentar em 30% o risco de morte prematura. De acordo com os pesquisadores do Hospital do Condado de Västmanland, na Suécia, o aumento de peso na faixa etária entre 40 e 50 anos costuma estar associado a acúmulo de gordura ma barriga, hipertensão e colesterol alto, um quadro conhecido como síndrome metabólica. Leia também Saúde Estou na menopausa? Veja 14 sintomas de que essa fase chegou Saúde Detesta musculação? Saiba outros exercícios para ganho de massa magra Saúde Acúmulo de gordura nos músculos: conheça problema de saúde silencioso Saúde Estudo global indica os 7 melhores grupos de alimentos para a saúde “Muitas pessoas na faixa dos 40 e 50 anos têm um pouco de gordura na região central e pressão arterial, colesterol ou glicose marginalmente elevados, mas geralmente se sentem bem, não têm consciência dos riscos e não procuram aconselhamento médico”, afirma a pesquisadora Lena Lönnberg, autora do trabalho. Fatores de risco relacionados ao ganho de peso Os pesquisadores avaliaram dados de aproximadamente 34 mil pessoas com idades entre 40 e 50, inscritas em um programa de exames cardiológicos da Suécia entre 1990 e 1999. Os formulários continham as medidas de altura, peso, pressão arterial, colesterol total, glicemia e circunferência da cintura e quadril, além de perguntas sobre hábitos de vida e histórico médico. Cerca de 15% dos analisados (5.084) foram considerados portadores de síndrome metabólica, uma vez que tinham três ou mais fatores de risco como: circunferência da cintura igual ou superior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres; colesterol total de 6,1 mmol/l ou superior; pressão arterial sistólica acima de 130 mmHg e/ou diastólica superior a 85 mm Hg e glicemia plasmática superior a 5,6 mmol/l em jejum. Cópia de 3 Cards_Galeria_de_Fotos (2) O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro Agência Brasil ***brain-6974397_640 O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay ***man-513529_640 Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay ***neurology-6952525_640 O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay ***hands-2906458_640 Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay ***cigarette-724423_640 Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay ***hypertension-867855_640 Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay ****chest-pain-6357974_640 Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay ***woman-3083390_640 Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay ***red-blood-cell-4807214_640 Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay Voltar Progredir 0 Quando comparados com um grupo de controle, de 10.168 pessoas saudáveis, os voluntários com síndrome metabólica apresentaram um risco maior de sofrer um evento cardíaco precoce dentro de três décadas. Os pacientes com síndrome metabólica tinham 35% mais chances de sofrer um ataque cardíaco e derrames quando comparados aos indivíduos do grupo controle. De acordo com os pesquisadores, o tempo médio para que o paciente sofresse o primeiro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC) foi de 16,8 anos entre as pessoas com síndrome metabólica, e 19,1 anos entre os que eram do grupo saudável. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Notícias
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