Jovem com câncer de pulmão terminal lista 5 sintomas que ela ignorou Ouvir 2 de janeiro de 2025 A jovem americana Linda Chavez, de 35 anos, descobriu em maio de 2024 que estava com câncer de pulmão. O tumor foi descoberto já em estágio quatro, o mais grave, e com metástases no cérebro e nos ossos. Desde então, a jovem se dedica a explicar quais foram os sintomas da doença que ela e os médicos ignoraram. A maioria dos tumores de pulmão é resultado de maus hábitos de saúde, especialmente o tabagismo. O caso de Linda, porém, está relacionado à uma mutação genética, uma alteração no receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. A jovem nunca fumou. Leia também Saúde Câncer de pulmão: estudo defende grupo ideal para rastreio no Brasil Saúde Homem recebe a primeira vacina contra o câncer de pulmão do mundo Saúde Mulher diagnosticada com câncer de pulmão achava que tinha Covid longa Celebridades Grávida, Isabel Veloso revela que câncer se espalhou para o pulmão Em pessoas com a mutação, o EGFR fica ativado constantemente, enviando sinais às células do pulmão para que se multipliquem, favorecendo a formação de cânceres. Embora existam tratamentos específicos que podem ser eficazes nesse casos, o diagnóstico tardio de Linda tornou qualquer operação de retirada do tumor impossível. O tratamento tem sido feito para impedir a reprodução dos tumores em outras regiões do corpo e para o controle dos sintomas. Os sinais ignorados do câncer de pulmão Linda não deu muita importância aos primeiros sintomas — ela teve uma tosse frequente que nem sabe dizer quando começou. A jovem só procurou um médico quando apareceram outros sinais, como dores pelo corpo e enxaquecas. Depois, apareceram outros sintomas. Alguns deles estavam relacionados com o tumor primário, como exaustão constante e dor ao respirar mais profundamente. Outros sinais, porém, pareciam ser desconexos. Ela teve dores persistentes nos dedos dos pés, dor de cabeça e náusea nos meses anteriores ao diagnóstico. A dor nos dedos era resultado de metástases que tornaram os ossos dos pés pontiagudos, enquanto a náusea e as dores de cabeça estavam relacionadas à presença de tumores no lobo frontal direito do cérebro. Além dos sinais ignorados, Linda teve o azar de receber uma série de diagnósticos errados de médicos que minimizaram seus sintomas. Ela foi identificada com alergia, bronquite, pneumonia e até pré-diabetes antes dos exames de imagem apontarem a presença do tumor. Quando foi diagnosticada, Linda já tinha câncer não só no pulmão, mas também em outras partes do corpo, incluindo o cérebro, ossos, gânglios linfáticos e glândula adrenal. Em suas redes sociais, a jovem compartilha atualizações sobre sua jornada e destaca a importância de não ignorar sintomas recorrentes. Em novembro, ela revelou que perdeu a visão do olho direito e foi diagnosticada com doença de disseminação leptomeníngea, uma condição rara em que células cancerígenas invadem as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A complicação causa sintomas debilitantes, como convulsões e dormência nos membros. Apesar de ter um prognóstico desfavorável, Linda permanece otimista. “Tenho muita fé de que vou sobreviver, estou aqui pelos meus filhos”, disse ela em um vídeo no TikTok. A família de Linda criou uma vaquinha no GoFundMe para ajudar com despesas médicas. Eles esperam juntar 100 mil dólares. 11 imagens Fechar modal. 1 de 11 O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 13% de todos os casos novos são nos órgãos Getty Images 2 de 11 No fim do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis no mundo Getty Images 3 de 11 O tabagismo é a principal causa. Cerca de 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco Getty Images 4 de 11 A mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior Getty Images 5 de 11 A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer Getty Images 6 de 11 Outros fatores de risco são: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos, água potável contendo arsênico, altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes Getty Images 7 de 11 Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado. Porém, pessoas no estágio inicial da doença já podem apresentar tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, pneumonia recorrente, cansaço extremo, rouquidão persistente, piora da falta de ar, diminuição do apetite e dificuldade em engolir Getty Images 8 de 11 O diagnóstico do câncer no pulmão é feito com a avaliação dos sinais e sintomas apresentados, o histórico de saúde familiar e o resultado de exames específicos, como a radiografia do tórax, tomografia computadorizada e biópsia do tecido pulmonar Getty Images 9 de 11 Para aqueles com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo Getty Images 10 de 11 Em pacientes que apresentam metástases a distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em casos selecionados, com medicação baseada em terapia-alvo Getty Images 11 de 11 A cirurgia, quando possível, consiste na retirada do tumor com uma margem de segurança, além da remoção dos linfonodos próximos ao pulmão e localizados no mediastino. É o tratamento de escolha por proporcionar melhores resultados e controle da doença Getty Images O câncer de pulmão O câncer de pulmão é uma das formas mais comuns e letais da doença. No Brasil, são diagnosticados cerca de 32 mil casos por ano e 28 mil pessoas morrem em decorrência dos tumores. Dados da associação de pacientes Cancer Research UK mostram que aproximadamente 80% dos casos poderiam ser prevenidos, já que estão ligados a fatores como tabagismo, exposição a toxinas e poluição do ar. Nem sempre, porém, este é o caso e fatores genéticos, especialmente com a presença de outros casos de câncer em pessoas jovens da família próxima, devem ser considerados. O Cancer Resarch UK estima que a incidência de câncer de pulmão em mulheres britânicas com menos de 24 anos subiu 130% desde 1990. O número absoluto de casos nessa faixa etária, porém, ainda é baixo, representando menos menos de 1% dos diagnósticos. 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