Eris e Pirola: teste rápido consegue detectar as variantes da Covid? Ouvir 19 de setembro de 2023 As infecções por Covid-19 estão aumentando e duas novas variantes do coronavírus, a Eris e a Pirola, estão circulando no mundo. Apesar de parecerem ser menos perigosas do que suas antecessoras, as cepas estão entre as responsáveis pela alta no número de casos. Especialistas internacionais alertam que a população deixou de se proteger e de se testar e, por isso, é difícil ter dimensão do problema. Infectologistas ouvidos pelo Metrópoles lembram que os testes de farmácia ainda são uma ótima opção: eles são eficazes, mas é preciso utilizá-los da forma correta. Leia também Saúde Era das pandemias não acaba na Covid. Estamos na fase interpandêmica Saúde Risco de ter Covid longa é menor após infecção por Ômicron, diz estudo Saúde Cientistas dizem ter descoberto calcanhar de Aquiles da Covid Saúde Covid: FDA aprova uso de vacinas mais atualizadas da Pfizer e Moderna A principal vantagem deste tipo de exame é a queda expressiva de preço desde o início da pandemia. Enquanto no começo de 2021 os testes facilmente ultrapassavam R$ 200, agora são comercializados por, em média, R$ 40. Teste rápido ainda é eficaz? Porém, uma vez que o vírus passou por tantas mutações, será que os testes rápidos ainda seguem funcionando? O infectologista Rubens Pereira, professor da Universidade de Franca (Unifran), em São Paulo, afirma que sim, mas lembra que eles têm limitações. “A eficácia depende muito do período da infecção. O teste rápido precisa ser feito nos primeiros dias, preferencialmente no terceiro, quarto ou no quinto dia de Covid-19. Se for colhido muito precocemente ou tardiamente, pode apresentar falsos negativos”, indica o médico. Para o infectologista Danilo Duarte, superintendente médico do Hospital Regional de Jundiaí (SP), como as novas variantes descendem da Ômicron, que era rastreável nos testes, o mais provável é que eles continuem sendo sensíveis às cepas. Porém, os autoexames podem apontar apenas se a pessoa está ou não infectada. “Ele não consegue dizer qual é a variante. Para isso, só um teste de tipagem molecular feito em centros de referência. Muitas vezes, é difícil saber qual a variante predominante”, aponta o médico. Ambos profissionais ressaltam que o maior problema é a realização mal-feita do exame. Se feito de forma correta e repetido após 24h (se persistirem os sintomas), sua eficácia é “apenas um pouco inferior aos testes moleculares, tipo PCR”, diz Duarte. O ideal é que os testes sejam realizados por um profissional de saúde na própria farmácia, quando possível. ***foto-autoteste-de-saliva-covid A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro do primeiro autoteste de saliva no Brasil Getty Images ***foto-autoteste-de-saliva-covid O autoteste permite que a pessoa realize todas as etapas da testagem, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem o auxílio de um profissional Getty Images ***foto-autoteste-de-saliva-covid O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está com sintomas da Covid-19 Getty Images ***foto-autoteste-de-saliva-covid A coleta requer que o usuário cuspa a saliva em um copo. Depois, com o cotonete que vem no kit, a pessoa transfere a quantidade necessária de saliva para um tubo de extração Getty Images ***foto-autoteste-de-saliva-covid Segundo a Anvisa, é indicado utilizar o autoteste entre o 1º e o 7º dia do início de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores de cabeça e no corpo Getty Images ***foto-autoteste-de-saliva-covid A agência alertou ainda para a necessidade de ler as instruções corretas antes de realizar o teste Getty Images ***foto-autoteste-de-saliva-covid Na hora de conferir o resultado, caso apareça duas linhas vermelhas, uma ao lado de cada letra, o resultado significa positivo para coronavírus Getty Images ***foto-autoteste-de-saliva-covid Caso apareça apenas uma linha vermelha ao lado da letra C, o resultado foi negativo. Se nenhuma linha aparecer ou aparecer ao lado da letra T, o resultado foi inválido e é preciso repetir exame Getty Images Voltar Progredir 0 O que fazer se o teste rápido der positivo? Os infectologistas aconselham que, caso o teste realizado em casa tenha resultado positivo, o paciente busque um médico para receber orientações e atestado para repouso e isolamento. “O tratamento antiviral específico e o tempo de isolamento que o indivíduo vai precisar cumprir dependem da orientação médica”, aponta Duarte. O professor Pereira afirma ainda que o paciente deve ficar atento a sinais de falta de ar ou febre. “O ideal é que, se a pessoa for fazer um repouso em casa, consiga um oxímetro para acompanhar o nível de saturação de oxigênio”, aconselha. Siga a editoria de Saúde do Metrópoles no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Mundo atinge marca de 1 bilhão de pessoas obesas, alerta OMS 1 de março de 2024 Mais de um bilhão de pessoas no mundo estão na faixa da obesidade, de acordo com estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado na quinta-feira (29/2), na revista científica The Lancet. O relatório mostra que o número de pessoas com obesidade passou de 226 milhões, em 1990, para 1.038… Read More
Mulher dá à luz gêmeos com 22 dias de diferença na Inglaterra 30 de março de 2024 A jovem inglesa Kayleigh Doyle viveu uma experiência rara e dolorosa no parto de seus filhos gêmeos. As crianças nasceram com 22 dias de diferença e em hospitais diferentes. A bolsa dela estourou com apenas 22 semanas de gestação. O pequeno Arlo teve um parto muito prematuro e acabou não… Read More
Notícias Menino de 14 anos morre após infecção pelo vírus Nipah na Índia 21 de julho de 2024 Um menino de 14 anos morreu no estado de Kerala, no sul da Índia, após ser infectado pelo vírus Nipah. O caso foi confirmado por autoridades do estado neste domingo (21/7). “O menino infectado morreu no domingo após uma parada cardíaca”, informou a ministra da saúde do estado, Veena George,… Read More